Para um empresário conduzir bem uma panificadora, além de montar um plano de negócios bem formulado, deve haver a especial atenção para o fluxo de caixa. Se dentro do plano de negócios deve ter estimativas dentro das maiores probabilidades de exatidão, o fluxo de caixa deve mostrar exatamente o que acontece dentro da panificadora.

Desta forma, desde a fase de projeto da panificadora, o empresário deve voltar-se para a área financeira com todo o rigor, ordenando todas as previsões de entrada em dinheiro com as saídas, através dos pagamentos e dos recebimentos, sem deixar de considerar qualquer valor.

O plano de negócios da panificadora deve ter a simulação do funcionamento da empresa, tendo o maior realismo possível, buscando sempre antecipar o que acontecerá na realidade, depois da inauguração do empreendimento.

Desta forma, quando a panificadora for inaugurada, o empresário deve voltar-se para o que tiver de disponível em recursos financeiros todos os dias, fazendo do fluxo de caixa sua maior preocupação, verificando inclusive se o plano de negócios montado está de acordo com a realidade do dia a dia da panificadora.

 

1. Montando o fluxo de caixa da panificadora

O empresário, portanto, deve montar o seu fluxo de caixa e ter nele o seu maior aliado para a tomada das decisões que envolvem o dinheiro da empresa. Sem o fluxo de caixa, não poderá ter uma bússola para isso.

A preocupação com a entrada e saída de dinheiro deve acompanhar o plano de negócios e vice-versa, lembrando que o plano de negócios é quem deve mais se adaptar e ter as suas mudanças através das informações do fluxo de caixa.

O empresário, com as informações do fluxo de caixa, desta forma, poderá realinhar o seu plano de negócios, tendo a possibilidade de visualizar o futuro de sua empresa.

2. Buscando o equilíbrio com o fluxo de caixa

Gerando as entradas e saídas de dinheiro no fluxo de caixa, o empresário terá a ferramenta para equilibrar as saídas, mantendo-as de acordo com as entradas. As decisões para o futuro devem partir dessa análise. Com uma empresa viável, com dinheiro em caixa, o empresário pode trabalhar com datas, ou seja, só permite a saída de dinheiro se houver o suficiente em caixa.
Primeiro é necessário receber dos clientes para depois fazer o pagamento das contas e dos fornecedores. A regra a ser seguida sempre deve ser esta.

Quando a empresa ainda é de pequeno porte, o movimento financeiro é mais fácil mas, à medida que o movimento cresce, que se torna uma empresa com maior volume de movimentação financeira, com vendas à vista e a prazo, com compras à vista e a prazo, os compromissos futuros também devem ser analisados, e essa organização só pode ser feita com um fluxo de caixa perfeito, com as informações corretas.

3. Organizando o fluxo de caixa

O empresário, portanto, deve adotar dois sistemas distintos dentro do mesmo fluxo de caixa: o movimento à vista e o movimento a prazo, criando uma sistemática para controlar os compromissos de pagamentos já agendados com os compromissos de recebimento previstos com os clientes.

No primeiro caso, o empresário deve ter um fluxo de caixa que demonstre sua situação financeira no momento, como se fosse uma fotografia, com os mínimos detalhes das vendas e das compras efetuadas. Esse formato exige que a atualização seja diária, não menos do que isso.

No segundo caso, o empresário deve projetar a situação financeira da empresa no curto prazo, com todos os recebimentos e pagamentos que deverão ser feitos no curto e no médio prazo.

Este segundo formato do fluxo de caixa, que é projetado, deve ter sua atualização sempre que houver qualquer movimento, com a simulação das operações previstas, já que elas ainda não foram realizadas.

4. Analisando o fluxo de caixa

Com essas ferramentas em mãos, o empresário pode saber as decisões que deverá tomar para que a empresa possa crescer e se desenvolver. Com a análise do fluxo de caixa diariamente, por mais trabalhoso que possa parecer, o empresário terá como decidir sobre os rumos da empresa.

Assim, desde o início, o empresário deve pensar na criação, atualização e análise do fluxo de caixa como parte de sua rotina diária, podendo criar metas, antever os possíveis desajustes financeiros futuros e podendo tomar os rumos necessários para as medidas e decisões preventivas.
Com o hábito de criar as previsões de receitas, de volume de vendas e de previsão de gastos, o empresário toma o leme da empresa e faz com que ela se desenvolva da mesma forma como estabeleceu no seu plano de negócios.

5. Aprendendo com o fluxo de caixa

Por fim, é preciso que o empresário entenda que o fluxo de caixa é uma ferramenta em suas mãos, mas que ele, como empresário, precisa estar sempre aprendendo e se atualizando de forma a dominar a situação financeira de sua empresa e fazendo as adequações necessárias.

Desenvolvendo suas habilidades gerenciais, o empresário pode conseguir o desenvolvimento de sua empresa mesmo em tempos de crises e conseguirá sobreviver a qualquer desajuste que possa ocorrer.